Depois de 25 anos de existência o programa de Seguro-Desemprego parece ter amadurecido, parando de simplesmente dar peixe e ensinando a pescar.

Não duvido dos benefícios e da necessidade deste programa, mas seu caráter assistencialista já estava causando graves problemas a economia, sendo mais que comum os empregados que, após 8 ou 10 meses no trabalho, tentavam “forçar” sua demissão para então passar alguns meses de “férias remuneradas”.

Com o novo sistema – cujas regras foram hoje noticiadas pela imprensa, o órgão gestor desse benefício passará a usar o perfil e qualificação do recém desempregado para, no ato da habilitação do seguro desemprego, indicar-lhe entrevistas de emprego, vinculando a manutenção do benefício a realização destas entrevistas, cassando o benefício caso haja recusa injustificada na aceitação do novo emprego.

Tal mudança veio em excelente hora, especialmente se considerarmos a tão próxima sanção do aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, a encarecer ainda mais o vínculo empregatício em nosso país.

Pena que não veio acompanhada da mais que necessária – e já tão tardia – reforma trabalhista…

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