De um jeito ou de outro, para o bem ou para o mal, a vida de todo e qualquer ser humano no planeta Terra teve algum impacto relevante neste ano de 2020. Muitos sonhos, planos e objetivos, independente do tamanho ou da dificuldade, tiveram que ser reprogramados, adiados ou até cancelados. Por outro lado, tantos outros projetos, vários ainda em fase incipiente, acabaram por ser acelerados. Pronta, ou não, determinada mudança, antes planejada para execução oportuna, fez-se necessária, aqui e agora.

E tudo isso veio de surpresa, sem que se pudesse antecipar ou prever. Um verdadeiro teste sem anúncio prévio.

Mesmo com a gradativa evolução da pandemia, cujo foco inicial se deu na Ásia e de lá, em poucos meses, graças a massiva circulação de pessoas, tomou todos os continentes, pouco pode ser feito como preparação. Enfrentar o desconhecido munido com mínimas e desencontradas informações é impraticável.

A tecnologia, por sua vez, triunfou, quebrou barreiras e preconceitos, fez possível o que se imaginava impossível.

E, se não fosse pela natural necessidade de socialização, a espécie humana estaria, talvez, fadada ao isolamento físico definitivo, como em uma ficção Kubrickiana, ligada apenas por contato virtual, quase que holográfico (quem sabe, num futuro não muito distante…).

De qualquer maneira, deixando eventuais especulações sci-fi de lado, o fato é que, por puro instinto de sobrevivência, quase tudo foi rearranjado. Onde aplicável, a tecnologia assumiu o papel principal e atividades primordialmente presenciais continuaram a ser exercidas a distância.

Muitos eventos foram levados das salas de convenções para as salas virtuais em plataformas de acesso múltiplo. As aulas, independente do conteúdo e da faixa etária dos respectivos alunos, também ingressaram, com sucesso, aos ambientes não presenciais. Descobriu-se, assim, que independente da localização física de cada um, estar junto dependia apenas de um computador, tablet ou celular, de um acesso à rede mundial de computadores e de boa vontade. Nada mais.

Assim, a absoluta impossibilidade de previsão do retorno destas atividades, em especial as escolares e acadêmicas, que exigem certa proximidade física entre as pessoas, aliada, claro, à fácil conectividade virtual, acabou por abrir uma janela inédita para toda a humanidade, da qual se pode ver, logo acima das fronteiras regionais e nacionais, o horizonte infinito do conhecimento.

A informação, antes restrita a certos redutos, passou a flutuar sobre os limites territoriais e se tornou apta ao compartilhamento instantâneo por pessoas localizadas em posições geográficas distintas, distantes e, por vezes, diametralmente opostas.

A troca de experiências, igualmente instantânea, entre indivíduos das mais variadas nacionalidades, localizações, etnias e religiões, movida pelo nobre propósito de intercâmbio de conhecimento, ficou fácil e disponível. Para acessar, basta querer.

Se antes, para participar de determinado curso de aprimoramento, ministrado por algum professor altamente festejado, no campus de alguma renomada universidade, em alguma localidade distante da sua, era preciso investir razoável quantidade de tempo e dinheiro, deixar a família por um período e sacrificar preciosos momentos longe de quem se quer sempre por perto, hoje tudo isso é possível, sem sequer sair do lugar e sem interromper suas atividades profissionais, tão relevantes para você e para os que dela se beneficiam.

Há por aí, nestes tempos tão diferentes, um universo de possibilidades. Basta ter a vontade de olhar pela janela, de mirar no horizonte e de viajar pelos mares do conhecimento sem sequer sair do conforto de casa. A hora é agora.

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