Inicialmente, para melhor compreensão, importante diferenciarmos os movimentos. Demissão em massa e demissão voluntária são duas formas diferentes pelas quais muitos trabalhadores podem deixar uma empresa.

A demissão em massa ocorre quando uma empresa demite muitos funcionários ao mesmo tempo, geralmente como resultado de uma crise financeira, reestruturação ou mudança nas condições do mercado de trabalho – como vem acontecendo com grandes empresas:

  • Walt Disney Company: em setembro de 2020, a Disney anunciou que iria demitir cerca de 28.000 trabalhadores em seus parques temáticos nos Estados Unidos;
  • Boeing: em outubro de 2020, a Boeing anunciou que planejava demitir mais de 30.000 trabalhadores, incluindo 19.000 demissões voluntárias e outras 11.000 demissões involuntárias;
  • Marriott International: em agosto de 2020, a Marriott anunciou que iria demitir cerca de 17% de sua força de trabalho global, o que representa cerca de 17.000 funcionários.

A demissão em massa é uma decisão tomada pela empresa, e os trabalhadores geralmente não têm controle sobre a situação.

A empresa é obrigada a cumprir com as leis trabalhistas em relação a demissões, como dar aviso prévio, pagar indenização e oferecer assistência para a busca de novo emprego.

Os trabalhadores podem não ter opções alternativas, além de aceitar a demissão ou lutar legalmente pelos seus direitos.

Já a demissão voluntária ocorre quando um trabalhador decide sair de um emprego por conta própria, geralmente para buscar outras oportunidades de trabalho, começar um novo negócio ou buscar uma mudança na carreira.

A demissão voluntária é uma decisão tomada pelo próprio trabalhador, e não pela empresa.

O trabalhador geralmente não tem direito a todas as verbas rescisórias de uma demissão por parte da empresa ou aviso prévio.

Os trabalhadores têm mais controle sobre a situação e podem procurar outras oportunidades de emprego antes de sair, ou mesmo negociar com a empresa para obter melhores condições de trabalho.

O movimento de demissão voluntária pode aumentar por uma variedade de motivos. Algumas possíveis razões pelas quais o movimento de demissão voluntária tem aumentado no Brasil são:

Crise econômica: o Brasil enfrentou uma recessão econômica prolongada nos últimos anos, o que pode ter afetado o mercado de trabalho e a estabilidade dos empregos. Isso pode ter levado muitos trabalhadores a procurar outras oportunidades de emprego ou decidir sair do mercado de trabalho por completo.

Insatisfação com o trabalho: trabalhadores insatisfeitos com seus empregos ou condições de trabalho podem optar por sair voluntariamente em busca de melhores oportunidades ou condições de trabalho.

Mudanças no mercado de trabalho: a pandemia de COVID-19 acelerou algumas tendências no mercado de trabalho, como o aumento do trabalho remoto e o surgimento de novas tecnologias. Isso pode ter levado alguns trabalhadores a buscar novas oportunidades de trabalho que se adaptem melhor às suas necessidades.

Busca por autonomia: muitos trabalhadores têm buscado formas de empreendedorismo e de trabalho autônomo, em vez de trabalhar em empregos tradicionais. Isso pode levar a um aumento no movimento de demissão voluntária, à medida que os trabalhadores buscam formas de se tornar independentes.

É importante ressaltar que essas são apenas algumas possíveis razões pelas quais o movimento de demissão voluntária pode estar aumentando no Brasil, e que podem existir outras razões específicas a cada indivíduo ou setor da economia.

No entanto, existem diversas maneiras de melhorar o bem-estar de seu colaborador na empresa, quais sejam:

Oferecer um ambiente de trabalho saudável e seguro: garantir um ambiente limpo, organizado, bem iluminado e climatizado, com equipamentos e materiais adequados e em boas condições de uso, pode ajudar a prevenir acidentes e doenças ocupacionais, além de melhorar a produtividade e satisfação dos trabalhadores;

Incentivar uma cultura de respeito e valorização: é importante que a empresa valorize a diversidade e promova um ambiente de trabalho inclusivo, onde todos sejam respeitados e reconhecidos pelo seu trabalho e contribuição. Além disso, a empresa pode oferecer programas de treinamento e desenvolvimento profissional para incentivar o crescimento dos seus funcionários;

Fornecer benefícios e incentivos: oferecer benefícios como plano de saúde, seguro de vida, vale-refeição, auxílio-creche, entre outros, pode contribuir para o bem-estar e a segurança financeira dos funcionários. Além disso, a empresa pode oferecer incentivos como bônus e participação nos lucros, para reconhecer e premiar o desempenho dos trabalhadores, executando todos os pagamentos nas datas aprazadas;

Estimular o equilíbrio entre vida pessoal e profissional: a empresa pode oferecer flexibilidade de horários, home office, ou outros arranjos de trabalho que permitam aos funcionários conciliar suas responsabilidades profissionais com suas necessidades pessoais e familiares;

Promover a saúde física e mental dos funcionários: a empresa pode oferecer programas de ginástica laboral, yoga, meditação, ou outros tipos de atividades físicas e mentais que contribuam para o bem-estar e a saúde dos trabalhadores.

Essas são algumas das medidas que a empresa pode adotar para melhorar o bem-estar do colaborador na empresa, não sendo um rol taxativo. Zele por seus colaboradores e lhes dê boas condições, num ambiente de trabalho saudável!

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